sábado, 10 de março de 2012

Perdoa-me!


Perdoa-me!
De Luiz A. de L. Falcão

Um breve momento!
Foi o tempo que esperei,
Nem mais e nem menos,
Apenas isso e nada mais!
Como sempre... Impulsivo!

Lutei contra meus sentimentos... Lutei muito... E achei que venci!
Meu desejo era você... Meu amor... Meu tudo!
Não te dei chance de magoar-me outra vez!
 Quanto a mim?... Não conceder-te perdão, era tudo o que eu pensava.

Certamente não foi uma vitória!
É... Com certeza perdi!
Perdi a chance de dar-me a oportunidade de perdoar.
E no auge do meu furor assassinei a esperança.
Deixei órfã a alegria.
Tingi de púrpura minhas mãos!
Dilacerei meu coração, morri por dentro e cai.
O abismo me acolheu.
Em um manto negro mergulhei em uma tristeza eternal.
Luz!... Onde está a luz?
Que a luz retorne o sopro da vida!
Você é minha luz! Minha vida!

Gostaria que não fosse tarde de mais.
Voltar no tempo e fazer diferente.
Ser novamente!

Ah! O olhar teu!
E a voz tua?... Melodia!
A tua lembrança perturba-me!
Amo-te como a primeira vista!

Por não ter-te amado suficientemente... Perdoa-me!

Perdoa-me!

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