segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ETERNAMENTE MINHA!


Nos pensamentos meus... A imagem tua... Lembranças... Saudades!
Lágrimas derramadas regam-me de esperança o peito!
Botões de amor desabrocham em solo fértil... Meu coração!
O tempo passou... Nada mudou!
 A chama arde ainda mais intensa nesse amor que aumenta!
Teu corpo aquece-me por inteiro... Envolta em meus braços... Em meus sonhos!
Tua beleza imutável os dias não podem macular... Não mais!
Ao teu lado sempre hei de estar com a força perpétua desse meu amor... Imortal amor!
Que o véu da noite eterna separe nossos corpos... Não importa!
Velarei teu sono amada minha... Meu amor cultivará tua lembrança!
Serei para sempre teu...
Não lamentarei mais amada minha... Não mais a tua ausência!
Ver-nos-emos em sonhos... Todas as noites da minha vida!
Dançaremos debaixo do céu estrelado até que a noite termine!
Estaremos juntos até que me acorde o raiar do dia!
E quando o véu da noite docemente se romper de vez, na chegada do esperado dia!
A terra fará repousar junto ao teu, o corpo meu!
Então, nesse glorioso dia, o sonho onde hoje vivemos, será uma mera lembrança do passado.
E o inicio de uma nova realidade
Sempre... Eternamente minha!
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domingo, 18 de dezembro de 2011

TEU OLHAR


Não... Não importa!
A quantidade de tempo... Que o tempo passa em nossa porta!
Não as horas... Nem os minutos... Os segundos levam embora!

O olhar que estanca os ponteiros do relógio... Fugaz momento... Instante eterno!
Os desejos permanecem sem pressa... Um doce alento faz bater mais vivo o coração!

Não... Não importa!
A quantidade de tempo... Que o tempo passou em nossa porta!
Nem os anos que os dias levaram... Nem as perdas... Nem os ganhos!
Nada...  Apenas esse olhar... Nele o instante é um eterno momento!

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A VOZ DA ALMA


O papel em branco... Tela vazia do mestre pintor!
O pintor... Mestre poeta e sua pena!
Retrata a alegria... Quadros de dor!
De morte... De amor!
Com letras pincela a vida!
O sol se pondo no horizonte!
A lua coroada de estrelas!
O murmúrio do vento nos arvoredos!
O reboar das cachoeiras!
A criança que brinca!
O idoso que tosse!
A perda da mãe!
O consolo do pai!
Umas cenas de vida!
Outras de morte!
Pincelando no traçado da pena... As letras... Cores desta arte!
Na presença da rima... Na ausência dela!
Verbo... Voz da alma!
P O E S I A!
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sábado, 17 de dezembro de 2011

O MENSAGEIRO

Um homem!...Farrapos!...Pés descalços! Na mão um cajado!...
Uma sensação forte comovia a todos quando chegou o estranho!...
A praça estava cheia naquele dia!...
Era como um imã àquela figura.
Em pouco tempo uma multidão o cercara como se fora conhecido.
Talvez um amigo?
Não era o caso, no entanto, havia um certo brilho no olhar!
Fascinante, inebriante, hipnótico!
De repente brados ecoavam da multidão:

- Fala-me do amor!
Disse o solitário
- Fala-me da esperança!
Implorou o desesperado
- Fala-me de vida oh sábio!
Suplicou o moribundo

Calmamente ergueu a cabeça, olhou fixamente o ajuntamento e como alguém que alcançara o conhecimento disse:

- “Falar-vos-ei a todos de uma só vez”

Uma pausa.

- “Sábio não sou”

Disse ele.

- “Posto que sábio, há um só e é aquele que das vossas necessidades me instruiu, não por palavras jogadas ao vento, mas com poder para aplacar duvidas e sarar feridas dos corações, qual os vossos neste momento”

Assim, continuou o indagado a responder aos seus interpelantes

- Trago-vos a Palavra que expressa a vontade e também o nome daquele que me enviou a responder-vos.
Quando perguntais pelo o amor, ou pela esperança, ou pela a vida, lembrai-vos peço-vos deste nome, posto que fora dele jamais achareis para vós resposta nem solução.

Ele é todas essas cousas e muito mais, e quem a Ele se achegar, jamais sentirá falta delas.

Falo-vos de Jesus Cristo o Salvador, Filho do Deus vivo, que deixou sua glória nas mãos do Pai Eterno e desceu a terra em forma da sua criação e se fez carne.

Ele, o Autor da vida, habitou entre os homens!
Experimentou as limitações humanas como se Deus não fora!
Viu a dor dos desvalidos com olhos de homem!
Sentiu as emoções humanas, das quais, todos vós sofreis os embates.
A tentação suportou em corpo humano e a tudo dominou por amor, para dar-vos a esperança da vida que está por vir.
A morte não pôde derrotá-lo, pois o Senhor da vida, da morte é o Mestre.
Mas ainda que por breve momento, sim, por paixão, por amor profundo pela obra de Suas mãos, que sois vós, permitiu-se perecer até ressuscitar ao terceiro dia depois de entregar nas mãos do Pai Eterno o seu Espírito Incriado.

Como O Cordeiro de Deus foi Ele imolado na cruz do Calvário!” ...
Dessa forma continuava a discursar o emissário, tendo a sua frente uma multidão ainda maior de ouvintes:

- “Amor!” ...

Oh Sim! Falar-vos-ei de Amor e direi que não é uma mera palavra a qual os homens vulgarizam”.
Amor é o sinônimo do auto-sacrifício ao qual o Pai das luzes dispôs-se por vós outros que interessados indagam.
O Seu amor é a esperança que traz vida aos corações sedentos da verdadeira justiça, posto que O Senhor dos senhores e O Mestre dos mestres, não vos criou para dar-vos a morte, mas formou-vos do barro para presentear-vos de vida.
Mas então, se assim é, por que vós vos sentis desesperados, abandonados e sem vida em vossos corações?
Porque sentis despojados do brilho da luz que do alto se vos reluz?

Perguntou o que discursava.

- “Responder-vos-ei também a esta questão, ainda que aparentemente possais já não querer saber, visto o tom que estas palavras possam percutir em vossas almas, no entanto, não silenciarei mais os lábios até que tudo o que me foi ordenado vos seja proclamado, porquanto sei que dentro dos vossos corações tais questões foram sondadas por Aquele que tudo vê.”

Fez uma pausa o arauto...

Olhando em volta, encheu-se da graça que do alto lhe trasbordava as entranhas.
Com a voz transformada, como se ele não fora o que discursava, disse em tom mais doce que o mel que escorre dos favos:

- “Por que me negais em vossos corações? Por quê!?...”.
...Minha Palavra o mundo correu e o rodeou e deu voltas e voltou sem nunca me chegar vazia.
Desde o inicio, por todos os meios e modos, através dos astros no firmamento, para que ao olhá-los imaginásseis que não estariam lá por mero acaso, antes, haveria uma mão que os houvera formado e que do acaso não sois vós também o fruto.
E assim, entendêsseis que há quem por vós se importe, e por meio de Homens Santos vos falei.
Assim, através de toda a natureza que vos cerca, Preparei os vossos corações para que quando chegasse aos ouvidos vossos a palavra minha, fosse como boa semente que cai em terra fértil e brota e cresce e frutifica.
Mas vós porém, escutando-a não ouvistes.
E vendo a cruz, altar do sacrifício eterno e definitivo, não crestes e não olhastes dentro dos olhos meus, quando no momento em que o sangue me escorria o rosto, ao Pai clamei por vós, para que não vos destruísse.
Minha cabeça cravada em espinhos foi coroada por todos os homens de sobre a terra, mesmo aqueles ainda não nascidos, para que nenhum de vós fosse inocente.
Sim por todos vós, obra das minhas mãos. Fiz-me sacrifício!
Minha dor e meu amor são o gracioso dom com o qual vos presenteei.
O transpasse dos pregos em mãos e pés, dos quais permiti que minha vida se esvaísse para que por meu sangue o Pai Eterno não vos visse a maldade dos corações, posto que o meu sangue tem este poder.
O poder de lavar-vos as maldades, as quais Eu, Eu mesmo vos perdoei.
Estáveis nus diante de meu Pai, porém, com cada gota do meu sangue confeccionei para vós vestes brancas e cobri vossas transgressões desde as vossas cabeças até a planta dos vossos pés e vos revelei o propósito que desde a eternidade estava no coração do Pai.
Quando subi as minhas alturas para assentar-me ao trono da minha glória, não vos abandonei, antes enviei sobre a terra o meu Espírito para vos guardar, ensinar e conduzir, mas vós não o ouvis, estais surdos com o alvoroço dos povos e as festas das vossas maldades.
E agora?
Que vos farei?
Vós os que não me deram ouvidos perguntais pelo amor, e pela esperança e pela vida?
A todos os que clamais com sinceridade, falo-vos novamente pelo mensageiro, destes últimos dias da terra, que diante de vós está.
Quereis vida?
Ouvi-o!
Quereis amor?
Ouvi-o!
Quereis esperança?
Eis ai diante de vós aquele, por cuja boca falo-vos novamente.
Ouvi-me agora, antes que tarde seja ou com toda certeza, assim como do pó vos tirei para amar-vos, para o pó vos lançarei e no mar do esquecimento, nunca mais sereis lembrados, posto que isto vos prometo, quando voltar nas nuvens com meus santos e anjos, vos declararei também a extensão do meu juízo!
E, se encontrar-vos novamente perguntando por todas estas coisas, sem que delas tenhais tomado à posse que hoje vos dou, por minha palavra eu vos digo hoje:
Não achareis mais em mim clemência e nem misericórdia, ainda que com lágrimas de sangue as imploreis.
Meus anjos tomar-vos-ão de sobre a face da terra, assim como as águias que arrebatam as suas prezas e lançar-vos-ão no lagar da minha ira, pois desprezastes o meu amor que vos derramei.
Assim digo-vos: Vinde!...
...Vinde e banhar-vos-ei no meu sangue!
Tomais, pois a posse da herança que vos preparei para que no lugar da ira minha, acheis os céus em festa ao ver passar pelos portais da santa morada, vós todos, os que para meu Pai, com o meu sangue comprei!...
...Vinde! ...Vinde!!!!!!.."
Calou-se em profundo silêncio o mensageiro e abrindo arcos gigantescos de alvas e reluzentes penas desapareceu!....



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UM CONTO DE TERROR

Era uma noite como outra qualquer, porem parecia diferente das demais. Havia algo no ar Algo que não sabia explicar. Um silêncio cortante, mórbido, aterrador.
No parapeito da janela do quarto uma ave negra bicava o vidro canelado com insistentes golpes. Via-se a forma da estranha criatura. Era grande, e mantinha as asas abertas em posição de ataque, quase o fazendo quebrar. Confesso que não tive coragem de abrir, no entanto, à medida que me aproximava para ver melhor a estranha figura, ouvia-se a voz grasnada que dizia:
- Abra... Abra a maldita janela! Abra... Abra à maldita!
Pasmei... Minhas pernas travaram e minha voz secou-se na garganta. Com muito esforço e uma coragem inexistente, exclamei ao vulto:
- Vai-te satanás. Deixa em paz a pobre janela.
A resposta veio em um tom oco e grave.
- Não cessarei de bicar-te a janela, mesmo que leve toda noite, hás de abrir-me, ou até que meu bico a quebre de vez, mas estejas certo em tua casa entrarei esta noite!  
Mal pude responder:
- O que queres.
Foi quase sussurrando... Apavorado!
– O que tens comigo? Porque vieste a minha casa?
A horrenda ave virou a cabeça para a esquerda e aproximando o olho ao vidro, fixou-o em mim e disse lentamente:
- Vim buscar a tua alma!  
Ao som daquelas palavras, senti que minhas pernas repentinamente ficaram quentes e um peso extra no fundo das calças. Até àquela hora não sabia que era possível defecar e urinar ao mesmo tempo. Corri para dentro do armário e disse chorando e gemendo num tom quase inaudível:
- Meu Jesus Cristinho valha-me agora, manda essa assombração embora que prometo ser bonzinho e jogar o lixo fora!
Ela insistia grasnando cada vez mais alto:
- Abra... Abra a maldita janela! Abra... Abra à maldita!
Eu congelado de pavor continuava com as suplicas:
- Ai meu Senhorzinho... Tem peninha de mim que to aqui preso nesse armário, se aquela coisa não me pega, de qualquer forma eu morro sufocado nesse cheiro, todo defecado.
Ai tem peninha Senhor! Prometo melhorar, ser obediente, não mentir, estudar sem reclamar, comer toda a comida do prato sem desperdícios, apenas faz essa coisa ir embora!
Nesse momento ouvi a voz da redenção, a resposta as minhas súplicas veio como um raio, de pronto e imediato:
- “Carlinhos... Acorda menino... Está na hora de ir para a escola!”

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domingo, 11 de dezembro de 2011

NO FRIO DA NOITE

No Frio da noite... Nas ruas escuras!
Saio à procura... Nos rostos... Nas casas... Nos quartos de hotel!
Procuro... Insisto... Nada!
Em bares... Em cidades... Em qualquer lugar!
Sigo meus dias... E além!
Além de mim... Além da vida!

No Frio da noite... Nas ruas escuras!
Sigo a procura... Nas faces... Nos olhos... Tento encontrar!
Os dias se vão... E se vão os tempos... As eras!
Mas a imagem fica... Retorcida no espelho... No reflexo de mim!
Da lâmina úmida dos olhos escorre a tristeza solitária... Desolada!
Desespero que invade... Estupra o coração!
Pedaços... Ruínas... Minha alma!

A vida vai... Segue seu rumo... No Frio da noite... Nas ruas escuras... De algum lugar!


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LOUVORES

Surfo, ando no vendo,
Meus pensamentos
Livre
De sonhos feitos
Todos
Amores

Felizes
Sem dores
Inocentes
Favores

Das crianças
As doces canções
De lembranças
Dos idos tempos
Saudades!
Dolores!

Melodias ancestrais
Em versos trinados
De incorpóreos sentidos
Entoam ilustres,
Alados
Cantores

Na valsa das rosas
O festival de movimentos
Traz na dança dos ventos
Exalantes
Odores

Na luz do dia
Na sombra da noite
Vibrantes vozes
De entoados
Louvores


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"O DESPERTAR"

Vivo em descontroladas lembranças... Perdi o domínio de mim!
Aprisionado no passado... Tenho medo... Não despertar o sono profundo!
Torpor... A eternidade aguarda... Pacientemente espera por minha chegada!
A toalha de linho branco... A vela de chama bruxuleante!
Sombras da taça dançando no linho fino... Vinho e pão... Água não!
A última ceia sobre a mesa... Comer de pé e depois deitar!
O chão... A terra gentilmente me acolherá em seu leito!
Sem suspiros... Não se ouvirá mais meu coração!
O grande silêncio embalará meu sono... Calmamente... Sem alardes!
Docemente viverei nos sonhos dos dias que vivi das antigas lembranças!
Apenas talvez... Retorne na memória dos que vivem!
Os que me amam... Trarão-me do passado pela mão!
E novamente sorrirei em sua companhia... Nas memórias... Nas lembranças de mim!
Contarão aos outros minhas histórias... Dos risos... Das lágrimas... Minhas tristezas!
Do que fui... Do que deixei de ser... Do que poderia ter sido!
O que fiz e o que deixei de fazer talvez faça parte da prosa!
Ao findar da festa retomarão aos seus afazeres e voltarei a entrar gentilmente na noite!
No silêncio da eternidade dormirei serenamente... Que outras lembranças... Despertem-me!

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SORRISO

Nossa alegria no sorriso aberto que irradia a felicidade.
A raiva do sorriso debochado de quem não gostou.
A tristeza no sorriso molhado de sal em momento de marcantes lembranças.
O constrangimento no sorriso amarelo de uma mentira.
A descontração do sorriso gargalhado.
E os nossos medos e descontrole no nervosismo da mais incrível dor.
O sorriso é a expressão da vida em movimento continuo do humor!

Tantos sorrisos e tantos significados!
A santidade do sorriso terno!
A solenidade do sorriso que aprova!
A temeridade do sorriso que promete a vingança!
A crueldade do sorriso que sente satisfação no desgraça de outros!

A beleza de sorrir e a feiúra de sorrir!
Um sorriso de genialidade e um de imbecilidade!
Um sorriso de alegria e outro de  tristeza!
Um sorriso de santidade e um de impiedade!
O sorriso da aprovação e o sorriso da ironia!
Sorrir na sobriedade e sorrir da embriagues!
Sorriso de sinceridade e sorriso na falsidade!
Sorriso na sanidade e o sorriso da loucura!
Um é o sorriso do amor e outro é o do ódio!

Há muitos motivos para sorrir!
Há muitas formas de sorriso!
Assim, nem todo sorriso é bem vindo como nem toda a tristeza é dispensável.
No mundo dos símbolos tudo vem em pares!
Os símbolos são nossas verdades!
Há o ponto e há o contraponto!
No sorriso há um choro!
No choro há um sorriso!
Quem pode entender,
Quem pode aceitar,
Se é com tristeza que se chega à vida
Ou se é com alegria que dela se despede
O choro da criança,
Ou o sorriso do idoso?

Viver é sorrir e é chorar
Seja de alegria o choro
Ou de tristeza o sorriso
Ou seja o contrário
Um sorriso tem sempre muitos significados.


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